sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vendas de discos 2004

Discos da Editora Farol
A lista dos discos mais vendidos em Portugal, em 2004, é a seguinte:

Discos mais vendidos - 2004 (Artistas)

1 - DiscO-Zone - O-Zone
2 - Adriana Partimpim - Adriana Calcanhotto
3 - Re-Definições - Da Weasel
4 - How To Dismantle An Atomic Bomb - U2
5 - Fallen - Evanescence
6 - Elephunk - Black Eyed Peas
7 - Feels Like Home - Norah Jones
8 - Love Songs A Compilation Old And New - Phil Collins
9 - Anastacia - Anastacia
10 - Cinema - Rodrigo Leão
11 - Greatest Hits - Robbie Williams
12 - Fado Curvo - Mariza
13 - Life For Rent - Dido
14 - Vagabundo Por Amor - Tony Carreira
15 - Best 1991-2004 - Seal
16 - The Girl In The Other Room - Diana Krall
17 - The Voice - Russell Watson
18 - Maria Rita - Maria Rita
19 - Esquissos - Toranja
20 - MTV Ao Vivo - Ivete Sangalo
21 - O Concerto Acústico - Rui Veloso
22 - All The Best - Tina Turner
23 - Genius Loves Company - Ray Charles
24 - Ao Vivo No Pavilhão Atlântico - Tony Carreira
25 - Un Dia Normal - Juanes
26 - O Mundo Ao Contrário - Xutos & Pontapés
27 - Olhar Em Frente - Beto
28 - Live Summer 2003 - Robbie Williams
29 - Humanos - Humanos
30 - Um Amor Infinito - Madredeus

Fonte: AFP

Discos mais vendidos - 2004 (compilações)

1 - Now 10 - Vários
2 - Morangos Com Açucar - Banda Sonora
3 - Summer Jam 2004 - Vários
4 - As Musicas da Carochinha Vol. 2 - Vários (Som Livre)
5 - Morangos de Verão - Banda Sonora
6 - Now 11 - Vários
7 - Discos Pedidos - Vários (Som Livre)
8 - Dance Power 10 - Vários (Vidisco)
9 - As Musicas da Carochinha - Vários (Som Livre)
10 - New Wave - Banda Sonora

Fonte: AFP

Os romenos O-Zone foram os que mais discos venderam em Portugal durante 2004. De acordo com a Agência Lusa, a banda de Dan Balan, Radu Sarbu e Arsenie Toderas ficou em primeiro lugar na tabela elaborada pela Associação Fonográfica Portuguesa, com o álbum "Disco Zone", onde se inclui o hit "Dragostea Din Tei".

Nos discos mais vendidos no ano que agora terminou, destaque ainda para os Da Weasel, o primeiro nome português da lista, em 3º lugar, e para os U2 e Evanescence, nas 4ª e 5ªs posições, respectivamente.

O jornal Blitz publicou uma lista ligeiramente diferente onde Rui Veloso está no Top 10:
 
1 - DiscO-Zone - O-Zone [8 semanas em nº1]
2 - Adriana Partimpim - Adriana Calcanhotto [7 semanas em nº1]
3 - Re-Definições - Da Weasel
4 - How To Dismantle An Atomic Bomb - U2 [4 semanas em nº1]
5 - Fallen - Evanescence [1 semana em nº1]
6 - Feels Like Home - Norah Jones [4 semanas em nº1]
7 - Elephunk - Black Eyed Peas
8 - Love Songs - Phil Collins [2 semanas em nº1]
9 - Concerto acústico - Rui Veloso [1 semana em nº1]
10 - Anastacia - Anastacia

Outros

11 - Fado Curvo - Mariza
13 - Cinema - Rodrigo Leão [1 semana em nº1]
16 - Vagabundo Por Amor - Tony Carreira
19 - Ao Vivo No Pavilhão Atlântico - Tony Carreira
23 - Esquissos - Toranja
28 - O Mundo Ao Contrário - Xutos & Pontapés [3 semanas em nº1]
29 - Humanos - Humanos
30-  Um Amor Infinito - Madredeus [3 semanas em nº1]

Entre os 30 discos mais vendidos em 2004 estão os álbuns "Re-Definições dos Da Weasel (3º lugar), "Concerto Acústico" de Rui Veloso (9º) e "Fado Curvo" de Mariza. Nenhum deles consta da lista dos temas mais escutados nas rádios nacionais

[Blitz, 18/01/2005]

Álbuns em destaque em 2004

--1-Concerto Acústico - Rui Veloso -1#1 (ver 2003)
--4-Maria Rita - Maria Rita - 4#1
--1-Fallen - Evanescence - 1#1
Talkie Walkie - Air [#2]
A Crown Left Of The Middle - Incubus [#3]
--4-Fees Like Home - Norah Jones -4#1
--4-The Voice - Russell Watson -4#1
--6-The Girl In The Other Room - Diana Krall -6#1
Anastacia - Anastacia [#2]
A Foreign Sound - Caetano Veloso [#3]
Elephunk - Black Eyed Peas [#3]
--3-Um Amor Infinito - Madredeus -3#1
--3-Um Mundo ao Contrário - Xutos & Pontapés -3#1
Re-definições - Da Weasel [#2]
Under My Skin - Avril Lavigne [#3]
--1-Cinema - Rodrigo Leão -1#1
Folklore - Nelly Furtado [#2]
--7-Adriana Partimpim - Adriana Calcanhotto -7#1
Live At Benaroya Hall - Pearl Jam [#2]
Vagabundo Por Amor - Tony Carreira [#2]
--8-DiscO-Zone - O-Zone -8#1
Un Dia Normal - Juanes [#2]
Genius Love Company - Ray Charles [#2]
--3-Greatest Hits - Robbie Williams -3#1
--2-Love Songs - Phil Collins -2#1
All The Best - Tina Turner [#2]
--4-How To Dismantle An Atomic Bomb - U2 -4#1
AM-FM - The Gift [#3]
Humanos - Humanos [#2] (ver 2005)
--1-Best 1991-2004 - Seal -1#1 (ver 2005)

Notas: Lista de nomes que atingiram os primeiros lugares de Janeiro a Dezembro de 2004. No caso dos discos que atingiram o nº 1 é indicado o nº de semanas em 1º lugar. O disco dos Da Weasel foi o 3º disco mais vendido mesmo sem atingir o nº1!

Viagem de rumo tarda em Portugal

Ao mesmo tempo que diversos mercados mundiais inverteram a tendência de queda, e outros suavizaram a descida na facturação, Portugal viveu um 2004 negro. O levantamento de mercado apresentado pela AFP revelou um "trambolhão" de 25 por cento, reduzindo uma indústria que há dois anos valia cem milhões de euros a apenas 60 milhões.

Várias justificações explicam este cenário. Em primeiro lugar, naturalmente, a pirataria. Se bem que tenha havido no último ano uma intensificação de acções policiais contra infractores de pirataria física, falta ainda actuar no espaço da pirataria digital, via Internet (existe já uma directiva do direito de autor na era digital, mas a sua redacção final não parece unânime). Editores e músicos criticam também a política das estações de rádio, sobretudo na sua má relação com a música portuguesa e com as novidades em geral, sugerindo como alternativa uma nova lei da rádio que obrigue a quotas de airplay. Na berlinda está ainda o facto de os discos serem taxados por um IVA a 19 por cento, contra os cinco por cento praticados no livro. Estas e outras questões foram apresentadas por editores, músicos e autores às forças políticas com representação parlamentar. PS, CDU e BE escutaram críticas e descrição do cenário. Aguardam-se respostas...

Em entrevista recente ao DNmúsica, David Ferreira, presidente da EMI Music Portugal, defendeu a necessidade de intervenção "urgente"do Estado em três matérias: "pirataria (a física e também a digital), a rádio e o IVA". O editor chama atenção para o caso americano onde "houve prisões anteriores à explosão do iTunes", reconhece o esforço recente de combate à pirataria física, mas aponta incongruências no texto final da directiva sobre o direito de autor na era digital, fundamental para combater essa outra fonte de pirataria. Defende a colocação de Portugal junto da França, na UE, por uma redução do IVA na música. Sobre a rádio é claro: "a política das rádios é uma política contra as editoras, contra os artistas, contra os autores." E acrescenta que "estamos a ser vítimas de um processo de censura organizada" que "tem a complacência do próprio Estado", criticando em específico o ex-ministro Morais Sarmento "que prometeu solenemente uma lei (da rádio) em Setembro de 2003". Lei que ainda não existe.

Tozé Brito, à frente dos destinos da Universal, afirmou também ao DNmúsica que "em Portugal a volta está a ser dada tranquilamente", defendendo que a indústria da música ainda é viável entre nós "mas noutros moldes", não com as "megaestruturas que existiam", depositando esperanças nas plataformas digitais e tecnologias móveis. Tal como David Ferreira critica o anterior governo, referindo que a directiva de direito de autor "passou de uma forma vergonhosa" e que "a proposta da lei da rádio" até hoje "não existe e não se sabe onde anda". Defende ainda que, depois de existir um quadro legal, as plataformas digitais vão crescer "e nós estaremos a crescer com os outros, mas com dois anos de atraso".

A presidir desde há poucas semanas aos destinos da Sony BMG em Portugal, o espanhol Jose Maria Cámara explicou ainda ao DN que "a crise está atingindo com mais força os países que não conseguiram desenvolver uma cena forte de repertório local e que não exportam para o mercado internacional". O retrato aplica-se, naturalmente, ao caso português.

Nuno Galopim, DN, 25/03/2005

Mercado Português cai 25%

Segundo o levantamento anual da Associação Fonográfica Portuguesa, o mercado discográfico português caiu 25 por cento em 2004. A indústria, que valia 81 milhões de euros em 2003 (e praticamente 100 milhões em 2002), vale agora apenas 60 milhões! Em dois anos desapareceram 40 por cento de uma indústria até há pouco tempo florescente.

Os valores de 2004 assinalam uma quebra das vendas de álbuns (formato CD) na ordem dos 21,9 por cento. O mercado das cassetes áudio (ainda perto de um milhão de unidades vendidas) caiu 37 por cento. O "velho" LP em vinil teve presença vestigial (148 cópias vendidas ao longo do ano). O DVD musical manteve a performance de 2003 com vendas na ordem das 753 mil unidades.

O CD single, sobretudo graças a campanhas de promoção de marketing, cresceu para os 1,6 milhões de cópias. Dado fundamental em 2004 é o crescimento expressivo de vendas de fonogramas em campanhas conjuntas com jornais e revistas.

Diário de Noticias, 25/03/2005

Relatório da Editora Farol

O ano de 2004 foi caracterizado por uma redução substancial do valor do mercado discográfico a nível Mundial, tendo o mercado áudio Português acompanhado esta tendência e sofrendo uma quebra de cerca de 11%, em termos de unidades vendidas, face a 2003. Apesar desta tendência negativa, a editora discográfica do Grupo Media Capital (Farol Música) registou no ano passado um volume de vendas de mais de 8 Milhões de Euros, triplicando o valor de 2003.

Este resultado excepcionalmente positivo foi fruto de várias vantagens competitivas da Farol Música relativamente às restantes editoras discográficas (multinacionais e independentes) em actividade no mercado nacional. Nomeadamente, uma estrutura leve, dinâmica e bem dimensionada; gestão orientado por projecto; e um investimento forte em Marketing e na Promoção dos seus produtos.

A Estratégia editorial tem-se pautado por um número reduzido de lançamentos (face ao habitual no mercado) com um planeamento de Marketing ambicioso e rigoroso na sua concepção e acompanhamento.

É de salientar também o contributo para este resultado do acordo firmado no final do ano de 2004 com a editora discográfica multinacional Warner Music, que tornou a Farol Música a distribuidora exclusiva para Portugal de todo o seu catálogo.Esta parceria não se limita à distribuição pura do catálogo mas abrange também o marketing, a promoção e a gestão comercial dos produtos da Warner Music, o que traduz a elevada reputação da Farol no mercado português. A nível comercial, a Farol Música (contando apenas com o seu catálogo próprio – excluindo o da Warner Music) obteve em 2004 uma quota de mercado de vendas de discos de 8%, em linha com as expectativas e perto da quota “natural”esperada para esta unidade de negócio.

Foram obtidos numerosos galardões, incluindo duas Duplas Platinas (“Banda Sonora - Morangos com Açúcar” e “Phil Collins – Love Songs”), quatro Platinas (“O-Zone”, “Banda Sonora – Morangos de Verão”, “Seal – Best 1991- 2004”e “Beto - Olhar em Frente”) e quatro discos de ouro (“Banda Sonora – Queridas Feras”, “Ivete Sangalo – MTV ao Vivo”, “Juanes – Un dia normal” e “Russel Watson – The Voice”).

Fonte: Relatório e Contas da Media Capital

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